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Consórcio pode ser melhor do que financiar.

Ao comprar um carro, entenda quando vale a pena encarar essa modalidade de negócio para economizar.

No mundo ideal, a melhor forma de comprar um carro é investir para adquiri-lo à vista. Mas, para poupadores indisciplinados, que não têm dinheiro suficiente nem pressa para ter o veículo, fazer um consórcio é mais vantajoso do que financiar.

Ao fazer esse tipo de negócio, o consumidor entra em um grupo, administrado por uma empresa, que se reúne com o objetivo de formar uma poupança. Os integrantes pagam parcelas mensais e, a cada mês, um deles é sorteado e recebe a chamada “carta de crédito” para adquirir o bem, normalmente um carro ou um imóvel.

Se quiser antecipar a sua vez, a cada mês o comprador pode dar um lance, ou seja, antecipar parcelas. Quem der o lance mais alto leva o carro.

Diferente de um financiamento, no consórcio o consumidor não paga juros. A taxa média de juros em financiamentos de automóveis em junho foi de 26% ao ano, segundo o Banco Central.

Em vez de juros, no consórcio o consumidor paga uma taxa de administração, cuja média em abril foi de 13,51% em um período de cinco anos, prazo médio dos consórcios, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Ou seja, em média, a taxa de juros do financiamento custa dez vezes mais que a taxa de administração do consórcio (2,7% ao ano, em média). Assim como em um financiamento, o custo total das taxas de administração dependerá do prazo de pagamento.

“Para quem não tem o hábito de poupar, o consórcio é uma forma de fazer uma poupança forçada para realizar o sonho, e essa é sua principal vantagem”, explica Marcelo Prata, especialista em financiamento e presidente do Canal do Crédito.

Assim, o consórcio funciona como uma poupança para quem tem um objetivo definido, mas não fornece rentabilidade. Sua essência é o planejamento financeiro, como explica o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi.

“O consórcio é para quem não precisa do bem imediatamente e por isso tem um custo menor. As pessoas substituem o imediatismo do consumo pelo planejamento financeiro”.